Marcia Barbosa
A água e suas ligações com as mulheres na ciência
“O que me inspira a ser cientista é o desafio de entender um problema e então consertá-lo”
Marcia Cristina Bernardes Barbosa, é uma cientista brasileira conhecida internacionalmente por suas pesquisas com a molécula da água, e também pela sua luta por mais espaços para mulheres no meio científico. Carioca, nascida em 14 de janeiro de 1960, se formou em física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde anos depois se tornaria professora.
A cientista reúne uma série de prêmios, dentre eles a Medalha Nicholson (2009), o Prêmio L’Oréal-Unesco-ABC para mulheres na ciência (2013) e o Prêmio Cláudia (2013). Além disso, integra a Academia Mundial de Ciências, a Sociedade Americana de Física e a Sociedade Brasileira de Física, é membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, e também faz parte da União Internacional de Física Pura e Aplicada. Márcia teve seu trabalho reconhecido pela ONU, em 2020, quando entrou para a seleta lista feita pela Organização das Nações Unidas, uma das sete cientistas que moldam o mundo com suas pesquisas.Em seguida foi eleita pela revista Forbes como uma das 20 mulheres mais influentes no Brasil.
Em 2023, Márcia Barbosa foi nomeada secretária de Políticas e Programas Estratégicos, uma das quatro pastas que fazem parte do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) do Governo Federal.
Ela acredita que o ensino de qualidade que teve se deve a dedicação que seus professores tiveram com ela. Estudante de escola pública, sempre foi muito curiosa, em casa costumava observar seu pai, eletricista, em seus trabalhos e ficava fascinada ao entender o que antes parecia mágica e depois se tornava ciência.
Outras mulheres como Márcia que fazem ciência em nosso país não recebem reconhecimento pelo simples fato de serem mulheres. Por isso a cientista defende que todos devem ter espaço na ciência, que todos são capazes de fazer ciência. Sem suas pesquisas não seria possível a compreensão sobre essa molécula tão importante para a vida, a água. Imagine quantas outras mulheres que por não serem ouvidas deixaram de contribuir para um mundo melhor hoje? É preciso mais mulheres na ciência, pois ela é para todos!
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