Adriana Dias

Caçadora de Nazistas

Adriana Abreu Magalhães Dias foi uma antropóloga, antifascista e militante pelos direitos de pessoas com deficiência e doenças raras. Adriana Adriana Dias tinha osteogênese imperfeita, também conhecida como “doença dos ossos de vidro” ou “doença dos ossos de cristal”. Mas a doença não foi o suficiente para desencorajar Adriana na busca de seus objetivos, na verdade a doença parecia encorajá-la ainda mais.  Ela é Referência na luta antifascista no Brasil, integrou a Frente Nacional de Mulheres com Deficiência, coordenou a Associação Vida e Justiça de Apoio às Vítimas da Covid-19. Por causa de seu trabalho pioneiro na pesquisa sobre o neonazismo no Brasil, foi apelidada de caçadora de nazistas. Nos últimos 15 anos, Adriana Dias destacou-se por pesquisar, monitorar e etnografar o movimento neonazista, com foco em seu uso político na web. Foi a partir deste trabalho fundamental que o Brasil se deparou com o surpreendente crescimento de 270,6% de células de grupos neonazistas no país entre janeiro de 2019 e maio de 2021. Segundo a antropóloga existem mais de quatro mil sites neonazistas em domínio brasileiro.Adriana morreu no dia 29 de janeiro de 2023, aos 52 anos, devido complicações da doença.

“A sociedade brasileira está nazificando-se. As pessoas que tinham a ideia de supremacia guardada em si viram o recrudescimento da direita e agora estão podendo falar do assunto com certa tranquilidade”.

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https://www.ihu.unisinos.br/categorias/625959-as-ultimas-aulas-publicas-de-adriana-diasU

 https://www.metropoles.com/brasil/morre-adriana-dias-pesquisadora-e-colaboradora-da-equipe-de-transicaom)

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